Strip malls – ou centros de proximidade como também são chamados – compreendem empreendimentos focados em conveniência. Em crescimento no Brasil, eles se destacam por reunirem negócios do varejo que apresentaram resiliência durante a pandemia de Covid-19, como mostram dados da Cielo.
Analisando informações de compras feitas no débito e no crédito, a empresa identificou que supermercados e drogarias, configurados como itens essenciais, foram os setores do varejo mais resistentes à crise, bem como centros comerciais com serviços essenciais e conveniência.
“O consumidor que frequenta o strip mall busca soluções rápidas para o dia a dia. Por isso, supermercados, drogarias, laboratórios, restaurantes drive-thru, academia e petshops têm migrado, cada vez mais, para esse tipo de empreendimento”, completa.
Como a vocação do strip mall é ser um centro de proximidade, localizado em pontos estratégicos dentro de bairros, o consumidor usa esses espaços para resolver tudo em um só lugar.
Prova disso é o crescimento de redes como o Minuto Pão de Açúcar, com muitas lojas posicionadas em strip malls. Das 49 lojas da empresa inauguradas nos nove primeiros meses de 2023, 45 são no formato de proximidade.
Na visão do GPA, o modelo de proximidade tem mais chances de crescimento, pois apresenta custos de operação e expansão mais baixos na comparação com um supermercado da bandeira Pão de Açúcar.
“Falando na MEC Malls, especificamente, nossos últimos três empreendimentos reuniram esse mix de lojas focado em supermercado, petshop, academia, restaurante drive-thru e drogaria”, explica Marcos Saad, que também integra a direção da Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls).
Um estudo realizado pelo Kantar Worldpanel em dez países da América Latina indica que 68% dos latinos fazem suas compras perto de casa. Com a pandemia, o comércio local se intensificou ainda mais, transformando-se no foco de expansão de várias marcas.